Hoje, no Blog do Totonho, falo sobre o debate político na atualidade e sua triste realidade apontada pela IA:
Hoje, com o crescimento das mídias sociais e com o objetivo de disputar o podium das visualizações e o número de "likes", há uma verdadeira guerra de narrativas e verdadeiros espetáculos por parte de alguns agentes politicos nas mais diversas casas legislativas, locais onde deveriam predominar debates com seriedade e pactuados com a verdade. Esse "carnaval" ao qual assistimos tornou-se, para alguns, maneira comum de fazer política e estratégia para ganhar curtidas de seus apoiadores e, consequentemente, votos.
E hoje, quem vem nos confirmar essa fatal realidade do debate político é a Inteligência Artificial - IA. O vereador Wagner Ferreira, da Câmara Municipal de Belo Horizonte - CMBH, resolveu perguntar ao ChatGPT como ele sabotaria os trabalhos na CMBH. Ele perguntou:
- "ChatGPT, se você fosse mal intencionado, como você sabotaria os trabalhos na CMBH?" E as respostas foram reveladoras. Respondeu o ChatGPT:
"1- Falaria de temas que não são resolvidos na Câmara.
Discutir assuntos fora da competência municipal ocupa tempo e tira o foco do que realmente pode ser resolvido para melhorar a cidade.
2 - Promoveria a ausência dos vereadores.
Sem vereadores presentes, nada anda. Projetos ficam travados, debates não acontecem e as demandas da cidade são ignoradas.
3 - Promoveria entretenimento excessivo.
Transformar a política em espetáculo desvia a atenção do que importa. No lugar de propostas concretas, o debate vira show e a cidade fica parada.
4 - Criaria conflitos políticos desnecessários.
Brigas vazias e disputas ideológicas só travam a cidade e afastam soluções concretas.
5 - Prometeria soluções impossíveis.
Projetos inconstitucionais, discursos vazios e falsas promessas enganam a população e não geram resultados.
O maior truque da sabotagem política é fazer com que ninguém perceba. Convencer a população de que "é assim mesmo" e que nada pode mudar. Mas a verdade é que a política tem o poder de transformar vidas quando é feita com seriedade, compromisso e resultados".
A pesquisa do vereador pode ser verificada em sua postagem no Instagram.
Nessa breve resposta da IA, enxergamos vários quadros presentes em nosso dia a dia, como, por exemplo, quando, nas casas legislativas, alguns parlamentares utilizam o tempo de debates, que deveria ser dedicado a assuntos relevantes para a sociedade, para: tratar de pautas de costumes, ou de gênero; apresentar projetos que tratam de questões que nem deveriam ser matéria de lei, e sim de regulamentos técnicos de setores competentes; apresentar, como vereadores, projetos que notoriamente tratam de temas de competência federal; etc. Tudo isso constitui "cortinas de fumaça", estratégias para esconder a verdade de que simplesmente não sabem exercer o que de fato lhes cabe, ou que preferem gastar tempo e recursos da administração pública para fazer de conta que estão fazendo o que a eles compete. Temos exemplos por todo o país. São apresentadas propostas quase nunca originais, sempre sobre as mesmas pautas retrógradas e carregadas de preconceito, embasadas nos "gritos" e nos "apitos de cachorro" de líderes autoritários e extremistas, propostas que buscam ferir a inclusão social e instituir, como critérios aceitos, preconceitos de todo tipo, especialmente em função de gênero. São aberrações de todos os tipos!
Cada vez mais se faz necessária a consciência política dos cidadãos e total atenção para com as atitudes e falas de políticos adeptos desses shows de horrores. Os parlamentos são instituições oficiais, custeadas com recursos públicos, destinadas a debates políticos com efetividade, ou seja, o tempo e os recursos públicos ali gastos não devem ser destinados a ações que apenas busquem "viralizar" e, como dizem, "lacrar" nas redes sociais. O objetivo deve ser gerar resultados práticos e positivos para toda a coletividade de um município, estado ou país.
Hoje tudo vem à tona mais rapidamente. Apesar de ainda haver parte da sociedade que prefere permanecer com a consciência adormecida, acredito que muitos já aprenderam a perceber as estratégias das "cortinas de fumaça" e a verdade de muitos que se dizem políticos, mas que são apenas repetidores de ideias vazias, preconceituosas e destrutivas que circulam por aí.
Luciana G. Rugani
Escritora
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