Poema para meu pai Ele não me ensinou a ser a melhor, ele me ensinou a ser melhor. Ele não me ensinou a buscar tesouros, ele me ensinou a reconhecê-los. Ele não me ensinou a utilizar pessoas, ele me ensinou a amá-las. Sua arte é sensibilidade seja nas cores de um quadro ou no jardim que floresce. Sua arte é criatividade seja naquilo que faz ou na ideia que tece. Nas manhãs da infância, A música reinante. A Vemaguete, só elegância. O carinho, constante Pelo ar voava o beijo que ao nariz chegava. E o verso, quem se lembra? "Calunguinha piraquê Bonitinha como quê do papai é o nenê" Dizem que são lembranças eu, porém, irei dizer são presenças, De mim, constâncias vivas seguem em meu ser. Luciana G. Rugani, 11/3/23