Saiu a edição 40, mês de março, da Revista Digital Aldeia Magazine, com minha coluna "Cantinho das Ideias", na página 100.
Nesta edição, faço um relato de um sonho que tive e deixo para o leitor a missão de extrair dele o significado ou o simbolismo que mais lhe convier:
Relato de um sonho
Na noite de sexta-feira passada, eu havia planejado sentar, tranquilamente, à frente do meu computador, e escrever um texto ou poema para esta coluna. Mas, como acontece, de vez em quando, com qualquer de um nós, eu parecia estar em um daqueles momentos em que nos desconectamos do mundo das ideias. Resolvi ir dormir, e deixei a minha tarefa literária para a manhã de sábado, pensando: “amanhã, à luz de uma manhã radiosa, conseguirei reconectar-me”.
Tomei um banho relaxante, tranquilizei a minha mente e adormeci. Foi então que tive um sonho que achei muito interessante e, ao amanhecer, resolvi que escreveria sobre ele, pois me trouxe uma boa sensação, principalmente relacionada às cores que nele observei. Quanto a significados que ele possa ter, eu realmente não sei se há ou não algum significado específico, mas creio que ele poderá trazer um sentido diferente para cada um de vocês.
Eu estava com minha família em um lugar que seria uma residência nossa, porém bem diferente. E eu havia levado para esse lugar um periquito lindo, do tipo australiano, de plumagem verde e de asas em tons de preto e amarelo, espécie bastante conhecida. Abrirei aqui um parêntesis: eu não sou, hoje, adepta da ideia de criar pássaros em gaiolas. Quando criança sim, pois lá em casa um pássaro, além do que, naquela época era algo normal, não tínhamos a experiência de vida que temos hoje. Com o passar do tempo, eu e minha família fomos mudando nosso modo de perceber esses animais, e nunca mais criamos pássaros dessa maneira. Enfim, voltemos ao sonho.
Este local, que seria nossa residência, era um espaço claro, amplo, paredes brancas e uma grande janela. O periquito que levamos ficava ali, solto, acostumando-se ao novo ambiente. E, como se houvessem passado alguns dias, eu pensei: “ele está gostando daqui. Está ficando à vontade, livre, e se ele for embora? Poderá não voltar, afinal ele não conhece aqui e não está acostumado a ficar livre!”.
E a presença do nosso periquito ali fez aparecer outros também muito lindos! Lembro bem de dois, cuja coloração da plumagem era toda em tom de cor-de-rosa claro, maravilhosos!
Mas, em certo momento, aconteceu o que eu receava... o nosso periquito australiano foi embora. Eu cheguei ao local onde ele estava e vi que ele não estava mais por ali. Certamente, ambientou-se bem e resolveu conhecer a redondeza. Voou e não mais voltou. Eu pensei: “poxa, não creio que ele voltará, pois não conhece aqui, não saberá o caminho de volta” E os outros pássaros que estavam ali, decerto atraídos por ele, provavelmente partiriam também, pois o anfitrião havia partido. Alguém, que, no meu pensamento, era o meu marido, teria dito: “ele se foi, mas veja só: ele atraiu outros diferentes, muito bonitos também, e conhecidos por serem raros e valiosos!”.
Bem, o sonho dos pássaros parou por aí. Dizem que todo sonho é fruto de algo relevante para nossas vidas, seja alguma experiência que vivemos ou viveremos, ou apenas percepções do nosso inconsciente. Não sei dizer o que representaria esse sonho, porém, a sensação que ficou em mim ao despertar, em relação à impressão do ambiente amplo e claro e das cores lindas dos pássaros, foi muito positiva!
O simbolismo das imagens em sonhos e a sensação que fica conosco ao despertar são os pontos marcantes que talvez possam representar algo para nós, portanto espero que este meu relato possa significar para vocês uma reflexão que lhes faça sentir bem e que seja proveitosa para o engrandecimento pessoal de cada um.
Muito bom, parabéns !
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