"Um dia, o Profeta Elias - o tisbita; desafiou os profetas de Baal, entidade inimiga do deus de Israel, possivelmente Yaved. Baal, que em determinados momentos exigia o sacrifício humano e inúmeras vezes até mesmo de crianças; era a entidade que representava a elite, os ricos e detentores do poder naquele momento, ja Yaved representava a grande população pobre. O desafio era simples... o deus que respondesse com fogo ao sacrifício feito, seria considerado o deus verdadeiro e o maioral. Dois animais foram mortos e colocados em seus respectivos altares. Primeiro veio a vez dos sacerdotes e seguidores de Baal, ligados à família real, diga se, Acabe e Jezabel, rainha astuciosa e maligna em suas ações. Aliás foi ela quem introduziu no meio do povo israelita o culto a Baal, uma prática dos povos vizinhos considerados idólatras ...Gritavam, imploravam, faziam cortes em si, pedindo que Baal os atendesse. Elias zombava deles, dizendo.... "Clamem mais alto, quem sabe ele não esteja dormindo ou ocupado com outra atividade!" Fizeram de tudo durante horas e dias mas não foram atendidos. Nada de fogo. Nada de Baal que permaneceu mudo e inerte aos berros dos seus 450 profetas/sacerdotes.
O sacrifício de Elias estava no altar, era a vez dele. Ele aumenta o desafio. Pede que joguem água em seu altar e faz a seguinte oração... "Se eu sou homem de Yaved, desça fogo dos céus agora..." Na hora o fogo desceu consumindo não só o seu sacrifício mas também lambendo toda a água que fora jogada nele.
Os profetas, os 450 profetas de Baal foram derrotados, envergonhados e posteriormente mortos.
Entenda. Os pastores de hoje sao como esses profetas de Baal. Gritam a um falso deus. Jejuam, se cortam, berram, incitam os seus seguidores; crentes/evangélicos a sacrificarem a um deus fraco, inoperante, ineficaz e que jamais irá atender, pois não é capaz, aos seus pedidos triunfalistas e berros histéricos.
Esta eleição foi a prova disso. Fizeram sacrifícios, cantaram, profetizaram, jejuaram, subiram o tom de voz nos montes, nas igrejas, nas ruas e foram envergonhados diante de toda a sociedade, pois estavam clamando a um falso deus. A um deus inexistente, ou que só existe na cabeça deles.
São servos de Baal. Caíram na astúcia da Jezabel. Perceba que foi, exatamente, a mulher do "Rei", que levou para dentro das igrejas evangélicas o culto a Bolsonaro.
E aí Trocaram Jesus por ele. Trocaram o evangelho de amor, paz e caridade por uma guerra sangrenta de ódio aos diferentes, aos homossexuais, aos nordestinos, aos vizinhos americanos. Pregaram a morte ao invés da vida, a dor ao invés da cura, o ódio ao invés do amor de Jesus. A arma foi introduzida nas igrejas como símbolo de justiça humana, enquanto a justiça divina, em Jesus, passa primeiro pela cruz do sacrifício vicário, onde ali estava representada toda a raça humana, independentemente do seu pecado. Ou seja, não ha distinção entre pecadores, seja Ele quem for, pois todos pecaram e destituídos estão do Reino de Deus: Eu, você, eles...nós. É o amor de Jesus que nos devolve a Deus. Não haverá possibilidade alguma do cristão, apresentar-se diante de Deus como santificado por suas próprias obras e ações, pois ele é, também, tão pecador e miserável como qualquer outro ser humano. E a sua justiça é injustificada diante de Deus. Deus não aceita nenhum sacrifício de uma pseudo moral humana, pois ele é sabedor que todo sistema moral, incluindo o cristianismo, é perverso, mortal e baseia-se sempre numa visão de mundo elitista, classista e preconceituosa.
Evangélicos de todo o Brasil, arrependei-vos e voltem a servir a Jesus. Só haverá esta opção para vocês. Ou serão o escárnio para o mundo!"
Autor: Professor Moisés
Postado por Luciana G. Rugani
Obrigado
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