Hoje aconteceu mais uma edição do meu projeto "Sarau 15 Minutos". O tema de hoje foi "Autoestima" e a convidada foi a escritora Mirtzi Ribeiro.
O "Sarau 15 Minutos" é um gostoso e leve bate-papo sobre um tema pré-determinado e sempre envolvendo uma expressão poética.
Abaixo seguem o vídeo da live e os nossos poemas participantes:
Autoestima
- por Luciana G. Rugani -
Para amar,
Conhecimento é basilar.
Para se autoamar
Em si cabe mergulhar.
Limites, possibilidades
Com humildade, reconhecer.
Ser único,
Porém não o único ser
Conhecer-se para amar-se
Reconhecer-se para encontrar-se
Aceitar-se
Perdoar-se.
"Conhece-te a ti mesmo"
Consciência plena de si
"Ame o próximo como a ti mesmo"
O outro, reflexo de si
Comparar-se não é o caminho
Cada ser tem seu encanto
Repudie o que lhe for daninho
E quem queira lhe causar o pranto.
- por Luciana G. Rugani -
Para amar,
Conhecimento é basilar.
Para se autoamar
Em si cabe mergulhar.
Limites, possibilidades
Com humildade, reconhecer.
Ser único,
Porém não o único ser
Conhecer-se para amar-se
Reconhecer-se para encontrar-se
Aceitar-se
Perdoar-se.
"Conhece-te a ti mesmo"
Consciência plena de si
"Ame o próximo como a ti mesmo"
O outro, reflexo de si
Comparar-se não é o caminho
Cada ser tem seu encanto
Repudie o que lhe for daninho
E quem queira lhe causar o pranto.
Caminho Dourado
- Por Mirtzi Lima Ribeiro -
Era um monólogo.
Ela falava para si mesma.
Nem o eco ressoava,
Nem havia respostas.
Silêncios intermináveis.
O rochedo impassível,
Mantendo os ouvidos fechados,
Olhava de soslaio,
Aquela menina falando.
Ao léu ela se explicava,
Medindo cada sílaba,
Ensaiando cada verso.
Mas, sem gravidade,
Tudo flutuava lentamente.
Em câmara lenta,
Ela via seus esforços
Se transformarem em nada,
Sumindo sem rastros.
Era uma balada sem música,
Um tilintar sem ruídos,
Um farfalhar sem folhas ao vento,
Um zumbido sem som.
O dia se transformou em noite,
E a madrugada em pensamentos.
Amanheceu fora de contexto.
Apenas o SOL a encorajou.
Uma labareda dourada,
Vendo sua tenacidade,
Apiedou-se de seu insucesso,
E se pronunciou.
Disse-lhe o SOL iluminador:
Guarda os teus segredos,
Porque teus dons são imensos, e,
Tua beleza de alma é rara.
Eu contemplo tua singularidade,
Teus méritos do coração.
Eu fico extasiado,
Diante de tanta grandeza.
Segue teu caminho dourado,
Sobe a montanha da sabedoria,
Pois teu lugar é lá no infinito,
Na morada dos deuses.
- Por Mirtzi Lima Ribeiro -
Era um monólogo.
Ela falava para si mesma.
Nem o eco ressoava,
Nem havia respostas.
Silêncios intermináveis.
O rochedo impassível,
Mantendo os ouvidos fechados,
Olhava de soslaio,
Aquela menina falando.
Ao léu ela se explicava,
Medindo cada sílaba,
Ensaiando cada verso.
Mas, sem gravidade,
Tudo flutuava lentamente.
Em câmara lenta,
Ela via seus esforços
Se transformarem em nada,
Sumindo sem rastros.
Era uma balada sem música,
Um tilintar sem ruídos,
Um farfalhar sem folhas ao vento,
Um zumbido sem som.
O dia se transformou em noite,
E a madrugada em pensamentos.
Amanheceu fora de contexto.
Apenas o SOL a encorajou.
Uma labareda dourada,
Vendo sua tenacidade,
Apiedou-se de seu insucesso,
E se pronunciou.
Disse-lhe o SOL iluminador:
Guarda os teus segredos,
Porque teus dons são imensos, e,
Tua beleza de alma é rara.
Eu contemplo tua singularidade,
Teus méritos do coração.
Eu fico extasiado,
Diante de tanta grandeza.
Segue teu caminho dourado,
Sobe a montanha da sabedoria,
Pois teu lugar é lá no infinito,
Na morada dos deuses.
Parabéns, muito bom assisti-las. Sucesso, sempre!
ResponderExcluir