Dia virá
A dor me cala
O grito é mudo
O peito, oprimido.
Os sentidos reproduzem o gelo das palavras,
O frio das ações.
Despeço,
Aceito,
Deito.
O sono turva os pensamentos
Lembranças de um nada,
Agora são tudo.
Uma lágrima escapa,
Aflita,
Corre para o mesmo rio
Onde muitas estão.
E a ordem é seguir,
Ir avante,
Silente.
Porém dia virá
O rio inundará o pesadelo
Levando dele o temor
O grito terá voz,
O tempo rirá da dor
O peito, liberto
E o sonho...
Será um sonho de amor.
Luciana G. Rugani, 20/3/21.
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