A brisa fresca sopra suave
As folhas das palmeiras.
Como se mais próximo estivesse,
Surge o astro-rei,
Grande nave que,
Em ligeiras pinceladas,
Brinda as águas mansas do Canal do Itajuru
Com seu belo tom róseo-avermelhado.
E a grande nave, imponente,
Talvez encabulada por tantos olhares,
Tenta se esconder por trás das palmeiras.
Sem sucesso,
Busca refúgio por trás da ponte
Porém sua beleza encanta
E atrai ainda mais olhares.
Resolve descer,
Ir embora por trás das águas.
Leva consigo dores e esperanças,
Risos e choros,
Resta apenas o incerto amanhã.
Vai embora,
Deixando apenas a doce lembrança
De um instante de encantamento.
Luciana G. Rugani, 10/9/20
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