Minha coluna de hoje no jornal "Diário Cabofriense". Abaixo da foto, segue o texto para mais fácil leitura:
Semana passada, mais precisamente no dia 21, comemoramos o dia nacional de luta da pessoa com deficiência. Em todo o país aconteceram iniciativas das mais diversas, inclusive, em nossa cidade, foi realizada com sucesso uma caminhada com a participação de centenas de pessoas em prol de maior conscientização e melhor segurança nas vias públicas.
Em que pese a relevância das iniciativas, quero comentar outras ações merecedoras de destaque cuja protagonista é nossa grande amiga, cabo-friense de coração, Elizabeth Marge.
A primeira delas foi a produção de um documentário para a BBC de Londres sobre a acessibilidade na capital do Rio de Janeiro, em tempos de preparação para as paralimpíadas, e também sobre a escola de samba "Embaixadores da Alegria". Considero essa ação importantíssima, tanto por levar um pouco mais do nosso cotidiano para o conhecimento dos povos estrangeiros, como também por divulgar a ideia maravilhosa que é a "Embaixadores da Alegria", organização social que visa promover inclusão social e emocional dos deficientes através de uma escola de samba para pessoas com qualquer tipo de deficiência.
Elizabeth Marge participou deste documentário falando sobre a escola e também mostrando o quanto as ruas do Rio ainda carecem de espaços acessíveis.
Fiquei muito feliz quando ela me contou do documentário, e me disse que havia citado nossa cidade. É o nome de nossa Cabo Frio sendo levado, como eu costumo dizer, aos quatro cantos do mundo, coisa que muito me entusiasma.
Outra ação muito importante que aconteceu há uns dias foi a inauguração, no Rio, da primeira praça pública com aparelhos adaptados, a Praça do Lido, em Copacabana. Trata-se de uma academia ao ar livre para que pessoas com deficiência possam se exercitar. Elizabeth Marge participou da inauguração, convidada pela prefeitura para apreciar os aparelhos e dar seu "parecer".
A acessibilidade é uma causa de todos. Uma cidade acessível é agradável a todos, sejam com deficiência ou não. E ambas as ações, além do ganho em si que proporcionam, constituem também um rico acervo de ideias a serem aplicadas em outras cidades. São boas sementes sendo semeadas, merecedoras de toda nossa divulgação e apoio.
Luciana G. Rugani
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