Um rigoroso professor ateu de filosofia começa suas aulas exigindo de seus alunos que abstenham-se de questionar sobre a existência de Deus e, mais que isso, exige que acreditem que Deus está morto e escrevam estas três palavras em um papel: "Deus está morto".
Um jovem estudante cristão, porém, nega-se a fazê-lo. O professor então o desafia a utilizar um tempo das aulas dos próximos dias para provar a todos a existência de Deus, sob pena de ser reprovado na sua matéria.
Paralelamente, o filme conta histórias de vidas de pessoas afetadas por suas próprias crenças ou não-crenças em Deus.
É muito interessante observar as argumentações do jovem, que, resolve inverter o raciocínio e perguntar: ao invés de provar que Ele existe, por que não perguntarmos: por que Ele não poderia existir? Não há nada que prove que Ele não poderia existir!
O filme originou-se de processos reais de estudantes contra universidades e acadêmicos dos EUA que tentaram impedir a crença, o exercício da fé.
Para mim, o filme mexe muito com nossa capacidade de aceitação de tudo aquilo que nos ocorre prejudicando o nosso planejamento pessoal e nossos sonhos, tudo aquilo que vem nos mostrar que não temos total controle de nada, nem de nosso próprio tempo aqui na Terra. Aceitar fatos tristes, negativos, como perdas de pessoas queridas, doenças e incompreensões não é nada fácil. Entender que estes fatos têm um propósito maior que ainda não somos capazes de compreender é necessário, porém muitos, ao invés disso, revoltam-se contra Deus e passam a negá-lo, talvez como tentativa de, assim, impedir que essa força maior aja em suas vidas muitas vezes em sentido contrário de suas pretensões e desejos.
Muito bom o filme, recomendo! Vale a pena assistir!
Luciana G. Rugani
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