por Hugo Lapa Antigamente, eu ficava bem preocupado com o que os outros pensavam de mim. Hoje tenho consciência que sou uma pessoa digna e honesta, e sei que as pessoas vão pensar o que quiserem, e isso em nada afeta meu modo de ser e quem eu sou em essência. Antigamente, eu queria provar algo aos outros. Hoje descobri que, na verdade, sentia uma grande insegurança, e por isso tentava demonstrar algo, não às pessoas, mas a mim mesmo. Hoje vejo claramente que, quando se tem confiança naquilo que somos, não precisamos provar coisa alguma. Antigamente, eu fazia de tudo para os outros gostarem de mim. Hoje sei que as pessoas precisam sentir afeição por quem eu sou, e não por quem eu pareço ser. Sei também que pessoas que mendigam o afeto das outras quase nunca conseguem o que desejam. Por ansiarem tão vorazmente o amor e a admiração dos outros, elas passam a ser aquilo que os outros esperam que elas sejam, e assim, caem num abismo profundo de um eu fantasioso e irreal. Antigamente, eu acre