por Luciana G. Rugani - Quantas vezes por causa de uma crise, de um mal entendido, abrimos mão de uma relação verdadeira e passamos a ignorar alguém que antes tanto prezávamos? Até quando nós, seres humanos, vamos continuar dando mais importância ao que nos fere do que ao que nos faz feliz? Até quando vamos valorizar mais os cinco minutos de uma discussão do que os anos de boa convivência? E assim é que as relações vão perdendo-se pelo caminho e, de repente, um só minuto de diálogo mais firme torna-se tudo, todos os anos de boa convivência são rapidamente esquecidos e transformados em nada.
Até quando seguiremos ocupando nossos corações com as mágoas e desprezando as bençãos que recebemos em nossas vidas? Vale ler o pequeno texto abaixo, e refletir:
"Uma pessoa ingrata não é somente aquela que lhe pede um favor sem sequer lhe dizer um obrigado no final como se o mesmo fosse uma obrigação. A ingratidão começa no esquecimento, prossegue o seu curso na amargura e termina na perda de grandes amigos.
Alguém já disse: A gratidão é a memória do coração.
Se você anda se esquecendo dos benefícios que recebeu ao logo do tempo, se acha que as pessoas têm obrigações com relação a você e a tristeza invadiu o seu coração desde que começou a pensar desta forma, você pode estar sofrendo de uma "ingratidãozite aguda".
Cura? Sim. Basta tomar um MEMOREX, parar de achar que as pessoas têm obrigações com você e valorizar as coisas boas muito mais do que os defeitos alheios.
Fazendo isso, a doçura voltará a temperar o sabor de suas palavras e você voltará a ser aquela pessoa brilhante e cativante que sempre foi. Refletir não paga nada...".
post compartilhado pelo blog "Geração de Valor"
A ingratidão dói, sem dúvida nenhuma. Mas o que realmente nos machuca é remoer dentro de nós tudo que aconteceu, e não pudemos fazer nada para modificar o rumo e o volume avassalador, que nos levava cada vez mais para longe da compreensão. Isso mesmo:compreensão! Compreender o momento, o motivo, as reais causas, o que estava em jogo. São tantas coisas que precisam ser pensadas, porém de cabeça fria, sendo mesmo o Advogado do Diabo, e procurando lá dentro de nós, bem no fundo, onde está o erro. Quem o cometeu? Nós... ou a outra pessoa? Sim, porque para haver ingratidão tem que ter uma outra pessoa.
ResponderExcluirDizem que os animais são irracionais, mas serão mesmo? Vc não vê um animal ser ingrato com seu dono, ou com que lhe trata bem, muito pelo contrário, se tornam eternos devedores e com essa dívida vem a fidelidade. E não me refiro apenas aos cães. Refiro-me à todos os animais, até mesmo um animal selvagem é capaz de ser grato a quem lhe fez um bem qq.
E, no entanto, nós considerados como animais racionais, somos quem mais agredimos, mais magoamos, mas somos ingratos. Mas, quando conseguimos virar definitivamente esta página de nossa vida, e conseguimos dar o pleno perdão, inclusive com o esquecimento de tudo, nos tornamos, mais leves, mais felizes, mais em PAZ com a vida. E isto é o que verdadeiramente importa! O resto, bem o resto é resto e ficou lá trás no esquecimento.
Difícil é, não nego, porém não custa nada tentar, pelo menos uma vez, virar a página!!
Ana Maria, você tem toda razão. Este é o caminho que precisamos fazer,o difícil é convencermos nosso emocional dos inúmeros enganos que cometemos. Tanto uns quanto os outros. Precisamos virar a página, mas ficamos remoendo os fatos dentro de nós em um esforço hercúleo de convencer a nós mesmos de que podemos ter nos deixado guiar por falsas impressões e de que podemos ter sido envolvidos em jogos de interesses, utilizados como peças em um jogo de xadrez. E digo que "tentamos nos convencer disso" porque não temos também elementos concretos para tirarmos nossas conclusões, pois tudo que temos são impressões. Não temos diálogo franco com exposição real de motivos, tudo que temos geralmente são nossas próprias impressões, pois em geral as pessoas não se abrem verdadeiramente cara-a-cara, olhos nos olhos, em conversa sincera. Então ficamos somente com nossas impressões, que, por serem voláteis, imprecisas e variáveis, nos levam a concluir algo também vago e variável em sua certeza. E virar a página baseado em conclusões vagas, que variam conforme nossa impressão impregnada por elemento emocional, torna-se ainda mais complicado e por isso acabamos voltando ao ponto diversas vezes, remoendo, como você bem colocou, tudo dentro de nós novamente. Eu detesto ter que concluir algo dessa forma, baseado em impressões, "achismos", impressões estas derivadas de conjecturas, e não do coração. O coração diz uma coisa, as conjecturas dizem outra... aí você não tem como virar a página, fica sempre como algo pendente de resolução..
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