O pequeno trecho abaixo é muito bom para conhecermos melhor o crime de difamação, um dos crimes contra a honra mais comuns hoje em dia. O crime dos fofoqueiros de plantão.
Infelizmente, hoje em dia, com o avanço das formas de comunicação e com o aumento de pessoas sem caráter e que jogam no lixo os valores que porventura tenham aprendido na infância, aumenta a cada dia o número de agentes e vítimas deste crime. Isso, aliado a um tempo onde cresce a cada dia o culto à imagem e a vaidade exagerada, um mundo competitivo, onde uns querem derrubar os outros, então está formado o campo fértil para derrubar aqueles que lhes forem conveniente.
Não há esse ou aquele ser humano que não tenha passado ou não venha passar algum dia uma situação parecida, todos estamos sujeitos a isso. Só não estaremos se vivermos reclusos, sem nenhuma exposição a outros seres humanos. Então não há que ver como algo fora de propósito e anormal. É perfeitamente normal.
Eu penso que ninguém precisa provar a ninguém que tem caráter e que é honesto. Ninguém precisa provar para ninguém que nunca foi à público manchar imagem de alguém. E ninguém tem que provar nada a ninguém. Não estamos aqui para isso. Eu, particularmente, não me preocupo em provar nada a ninguém, pois não estou em banco dos réus e ninguém nessa Terra é meu juiz. Meu juiz é minha consciência, onde vive Deus em mim, e com Ele que me entendo. E quem me conhece sabe muito bem como sou, como ajo. E olha que trabalho em um ambiente dos mais favoráveis para difamar alguém, que é o ambiente político, onde a imagem fala muito alto. E trabalho lá ha 23 anos, sem nenhuma menção negativa ao meu comportamento, pelo contrário. Qualquer um pode ir até lá e verificar todos os anos de serviços prestados sem nenhum problema de relações com os outros. Portanto, sou o que sou e como sou, e não preciso de aprovação alheia, muito menos de provar nada pra ninguém. Quem quiser me conhecer melhor, que se aproxime, que conviva comigo, será bem-vindo. Fora disso, não merecem a mínima atenção pois não aceito julgamento de quem quer que seja. Aponte o dedo para o outro, e verá que há um número muito maior de dedos apontando para você mesmo, portanto não se poste como juiz do outro, pois assim você também será julgado na mesma proporção. E nestes casos, nada melhor que um dia atrás do outro. Eu continuo inteira, fisicamente, psiquicamente, continuo com minha família e amigos que me amam e que amo também, com meu trabalho, graças a Deus, com minha casa, com meus sonhos se realizando, com saúde, paz e bençãos. Graças a Deus minha vida está caminhando bem, então não vou abrigar a negatividade que vem daqueles que vivem de difamar. Estes vivem tanto na negatividade, com suas vidas atrapalhadas pela própria ambição desenfreada, que não têm paz de espírito, não têm alegria natural. Olhem bem e vejam que seus olhos e sorrisos no fundo refletem uma dor e insatisfação gritante. Quem tem olhos de ver veja, só isso que digo. Minha paz na minha vida prevalece. O que não é paz, não é luz, não permito mais que entre na minha vida. Esta é a palavra que deixo para os que forem vítimas destes crimes. Sigam suas vidas, entreguem o fato nas mãos das justiças de Deus e dos homens, e deixe aos porcos o que aos porcos pertence.
Difamação
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. No crime de difamação trata da divulgação de fato ofensivo a reputação. Como a calúnia, também é necessário que chegue ao conhecimento de terceira pessoa, e que exista intenção de ofender, porém é importante distinguir que a acusação pode ser falsa ou verdadeira, ou seja, a divulgação de informação mesmo verdadeira que crie uma visão social negativa é difamação. O dano é ferir a reputação daquele para quem foi direcionado a acusação. Assim, a divulgação da acusação que uma pessoa traiu o seu cônjuge, mesmo que verdadeira, é considerada difamação.
Se o fato alegado constitui crime e for falso, trata-se de calúnia e não de difamação.
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