Neste fim de semana comemoramos o dia das mães. Não quero aqui repetir os dizeres tão propagados pela mídia nos últimos dias, nem quero me dirigir àquelas mães perfeitas formadas no imaginário popular, idealizadas pela propaganda. Quero me dirigir às mães verdadeiras, humanas. Quero me dirigir àquelas que, antes de tudo, são seres humanos naturalmente imperfeitos, mas que, conscientes disso, buscam dar o melhor de si, dentro de suas possibilidades, e cumprir sua missão com amor e dedicação. Quero me dirigir às que não possuem a pretensão de serem “supermães”, mas possuem a sabedoria de discernir entre o que está ou não dentro de suas possibilidades, aceitando, com humildade, que muitas vezes não podem mudar o curso do rio que corre, que isso não é motivo para se entregarem à dor e sofrimento, e sim razão para o exercício da compreensão. Quero me dirigir àquelas que lutam consigo mesmas para entender que amor é diferente de apego, que filho não é posse, que é preciso respeitar sua indi