Em ano eleitoral, as cidades começam a virar canteiros de obras. Ruas que não eram pavimentadas ganham pavimentação, praças são construídas, e por aí vai...é como se o próprio governo assinasse embaixo de sua incompetência administrativa reconhecendo o descaso com que tratou a população durante todo o mandato. Reivindicações antigas da sociedade, cuja carência causou contratempos e perdas irrecuperáveis, são atendidas a toque de caixa, em fim de mandato, sem o mesmo cuidado e mesma qualidade que teriam caso tivessem sido realizadas em tempo adequado. Tradicional exemplo é a pavimentação de ruas em locais que não possuem nem saneamento básico (sem implantação de sistema de esgoto, pois este não aparece). Jogam um asfalto de péssima qualidade que durará até a eleição e a população, ansiosa por melhorias, não vê que aquilo não é solução, pois com o tempo (aliás com pouquíssimo tempo) o asfalto estará todo desfeito e o dinheiro terá sido jogado fora. E ainda, no caso de futura obra pa