Brilhos,
fantasias, sonhos,
Oásis no
deserto,
Paraíso em
pleno caos.
Pérola rara.
Eis que, belo
dia,
A verdade
desperta mais cedo,
E abre os
olhos daquela criança.
Sim, uma
senhora criança.
Os anos
arrefeceram as forças,
Mas preservaram
a esperança pura,
A alegria e
confiança naturais,
Tão próprias
das crianças.
Mas naquela
manhã, algo mudou.
O brilho se
apagou,
O oásis era
miragem,
O paraíso,
fruto de imaginação.
A pérola, simples
bijuteria.
Seus sonhos,
agora frias lembranças,
Não lhe
seduzem mais.
Mas ela não
perdeu a alegria,
Nem os puros
sentimentos de sua infância,
Somente os
aprimorou.
Abriu seus
olhos de outra forma, naquela manhã.
Seus sonhos
se foram com a noite.
Como o despertar de um novo ser,
Como o despertar de um novo ser,
Assim,
naturalmente,
O encanto se
desfez,
A magia acabou,
E o desencanto...chegou!
Luciana G. Rugani
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