A amizade é uma faceta do amor,
É um sentimento nobre, e como todo sentimento nobre, precisa ser compartilhado para crescer.
Se aprisionado, se controlado, simplesmente sufoca e morre. Amizade não combina com exclusividade. Eu sou seu amigo, você é amigo do Zé, daí eu sou amigo do Zé... e vai indo... Zés, Joões, Marias, Manueis... e a corrente vai crescendo, crescendo...
Amizade, virtude das almas nobres!
Seu alimento são palavras e sentimentos de amor, de doação, de libertação, de apoio, de compartilhamento.
Amizade não combina com ciúme, nem com paixão. O ciúme aprisiona, poda, ceifa, diminui. A amizade foge desse cenário, deixando ver que, na verdade, ali nunca esteve, senão uma ilusão. O amigo é feliz apenas por ter a oportunidade de doar o seu melhor, doar amor, compreensão e entendimento. O amigo verdadeiro não exige presença constante, mas se coloca ali, disponível para partilhar a amizade quando o outro assim entender necessário.
Há uma frase famosa do saudoso John Lennon: “Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí”. Ousarei adaptá-la dizendo: amo meus amigos, amo ser amiga, por isso deixo minhas amizades livres. Se elas permanecerem e multiplicarem os elos amigos, é porque as conquistei. Se
elas definharem, é porque, na verdade, ali nunca estiveram.
Luciana G. Rugani
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